Ligados ao fenômeno El Niño, que resultou em um dos invernos mais quentes da história, a seca na Amazônia impede atividades no porto de Manaus. A vazão do Rio Amazonas está baixa e os navios impedidos de atracar no porto de Manaus, situação que já vem sendo discutida com as autoridades locais, que preveem a realização de duas obras de dragagem, uma no Rio Solimões e outra no Rio Madeira, para recuperar a capacidade de navegação.
Com navios fundeados na região do Macapá, alguns armadores aguardam o desfecho do cenário nos próximos dias.
42 municípios do Amazonas estão em situação de emergência, 18 cidades de alerta, 0 em atenção e 2 em normalidade e somam mais de 73 mil pessoas, de 68 mil famílias afetadas com a falta de alimento e água potável na região.
Desde o mês de maio, grande parte do oeste da Amazônia vem registrando chuvas bem abaixo da média, segundo Cemaden (Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), unidade de Pesquisa do MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) que alerta a probabilidade superior a 75% para ocorrência de vazões abaixo da média nos rios localizados em toda a região Norte e Centro-Oeste do Brasil, com exceção do estado do Amapá e parte do nordeste do Pará até o mês de dezembro.
A FORVM está atenta a todos os embarques e deve manter todos os clientes informados sobre os mesmos e havendo qualquer novidade e atualizações por parte dos armadores deve informar em seus meios de comunicação.
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